A televisão digital no Brasil ainda não é uma realidade. Pelo menos para quase 95% de sua população e também para a maioria das nossas emissoras, inclusive as mais importantes.
As distorções são muitas.
Na transmissão do futebol, por exemplo, quem tem HD recebe durante um jogo os mais diferentes tipos de imagem. Algo tão confuso, que o ‘metabolismo’ sempre está em risco. Por exemplo: quando é a câmera de cima, aquela que acompanha a bola, a imagem ocupa a tela cheia, mas quando há necessidade de um detalhe ou corte, para o gramado, aparecem tarjas pretas laterais.
Isso acontece porque, numa mesma transmissão, são misturadas imagens geradas pelas câmeras HD (16/9) com as SD (4/3) e aí fica impossível administrar as diferenças.
Aliás, no Show do Intervalo da Globo, o que se verifica é um festival de desencontros dessas faixas.
O curioso é que a Rede TV!, a mais nova de nossas redes, é a que melhor se ajustou aos novos padrões. Mesmo quando sua imagem não é HD, algo até muito raro, há o cuidado de se colocar barras laterais azuis, com movimentos lentos, como se fosse um efeito, para não ficar chapado.
Tudo bem que isso é algo que atinge uma minoria, mas que não pode ser considerada insignificante.
Há, diante dessa nova realidade, a obrigação que todas as emissoras, principalmente as cabeças de rede, se ajustem aos padrões exigidos. O mais rápido possível.
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